12 de dezembro de 2013

Romance

O romance linear é uma forma morta. Pra mim é uma grande chatice ler romances, como se  eu ouvisse as histórias mais cotidianamente chatas da minha mãe ou algum clichê hollywoodiano. É incrível ver que existe gente do terceiro milênio que desenrola mais de 200 páginas de descrições irrelevantes cotidianas, sem ter ao menos a decência de fazer um diálogo interior, uma viagem pelos pensamentos das personagens que torne a narrativa o mínimo dinâmica.
Eu tenho vontade de escrever algum romance, talvez pra me sentir capaz disso, mas precisaria ser algo a la Graciliano/Machado com viagens filosóficas o sifuciente e capítulos curtos que possam ser apreciados como bons contos ou tuítes.
A forma já praticamente morreu. Deve ser estudada como documento histórico e um novo nome precisa ser dado para a junção de fragmentos que chamam de "romance contemporâneo" ou "romance pós-moderno".

Agora, se você pensou que algo seria comentado sobre a idéia de "romance" como "história de amor", melhor eu nem falar nada, até por que, meu limite de caracteres já deu e está arregaçado. huahaha