16 de outubro de 2014

monologo universitário em dois atos

I
A universidade uma cidade
que ignora o universo
a universidade seu universo
túmulo da revolução
paixão ardente com dentes
de alho sem coração
cidade da arte
inimiga do povo
do novo de novo
de espinhos
de muros na cara
de taparecendo
amigos de pobre
coroas de rei
de duros joelhos
de caras palavras
de raras centenas
de dores sentidas
cidade meu peito
a separação


II
Universo
meu desendereço fixo
na cabeça
meu des e res
encontros
conhecimentos
tons e destons
poemeto cheio
de concreto
em tula companhia
luta cia
solitário andar por entre a gente
não contentar-se de contente
ferida que dói e não se sente
-cidade

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