Transbordo amargo
De represálias me cobre o mundo
E o mesmo mundo de tantas gentes
Só me carrega de afluentes
Solto me solto
Rebento margens
E marginais viram meus iguais
Mas pelo morro de novo escorro
Corro socorro valha-me adeus
Ah quem me dera ser oceano
Pra correntezas levar nos ombros
Com meu amor que é nada humano
Tanto te amo
Tombo os meus planos
Tombo os meus medos
De me molhar