O pescador tem dois Amor
Um Bem da Terra
Um Bem do Mar
Não nasci nesse corpo pra pouco
Sinto a força do pescador
Engolido na força do amor
Sinto a força do beiramar
engolido por Iemanjá
Derramou-me no caldo
Beiramar
Derramou-me no caldo
Beiramar
Derramou-me no caldo e eu parei de respirar
Derramou-me no caldo
Beiramar
Derramou-me no caldo
Beiramar
Derramou-me no caldo e eu cansei de navegar
Fujo de onda que vem quebrar
Pra que ela me possa levar
Só o sal veio me saudar
Sou areia nas ondas do mar
Derramou-me no caldo...
Minha alma fugiu pra lá
Para as terras nos vales em paz
Minha alma fugiu pra lá
Afogar-me já não posso mais
Derramou-me no caldo...
Sei saudade ainda vai voltar
Dos apertos de Iemanjá
Quando a onda de amor virá
Quando o vale me vem acalmar
Liberdade o que é
Sei amor jamais abandona
Só parte e reparte aquilo que der